Mudas de Eucaliptos clone

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Mognos

O mogno ou mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla) é uma árvore nativa da Amazônia, mais comum no sul do Pará.
O termo mogno foi utilizado, primeiramente, para referir-se à madeira de Swietenia mahagoni e, mais tarde, para a madeira da espécie Swietenia macrophylla.
O termo é ainda muito usado para referir-se ao género africano Khaya (aparentado ao género Swietenia), sendo conhecido como mogno-africano) e ao género Entandophragma. Todos estes géneros são nativos das florestas equatoriais.
Outros nomes populares: aguano, araputanga, cedro-i.

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[editar] Características

Altura de 25 a 30 m, com tronco de 50-80 cm de diâmetro.
As folhas compostas têm 8 a 10 folíolos, com 8 a 15 cm de comprimento.
Fruto de S. macrophylla.
O fruto é uma cápsula lenhosa deiscente, com sementes aladas.

[editar] Ecologia

Árvore decídua ou semidecídua, heliófita, habita a floresta clímax de terra firme, argilosa.
Produz grande número de sementes viáveis. Um kg de sementes contém cerca de 2300 unidades, de viabilidade curta.
O crescimento da planta é rápido, atinge a 4 m aos 2 anos de idade.

[editar] Ocorrência

O mogno é nativo de: Belize, Bolívia, Brasil (Acre, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins), Colômbia, Costa Rica, Dominica, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Venezuela.
Cultivada com sucesso no centro-sul do Brasil e no Caribe.

[editar] Estado de conservação

Actualmente, todas as espécies do género Swietenia estão listadas pela CITES como espécies protegidas.
A espécie, assim como o cedro brasileiro (Cedrela fissilis) e a andiroba (Carapa guianensis), ainda não podem ser plantadas em larga escala em monocultura, por serem atacadas pela lagarta Hypsipyla grandella Zeller, 1848 (Lepidoptera: Pyralidae), também conhecida como "broca das meliáceas".
Lagarta da mariposa Hypsipyla grandela destruindo gema apical de mogno.
A Embrapa-Florestas, no entanto, em sua Circular Técnica 16, descreve o módulo agroflorestal instalado na vitrine de técnicas em Brasília, em pleno cerrado, onde uma das espécies plantadas é o mogno, junto com andiroba e outras espécies repelentes de insetos.
A centenária Fazenda Santo Antônio d´Água Limpa, em Mocóca, SP, produtora comercial de café, incluiu o mogno entre as muitas espécies de seu sistema agroflorestal multiestrato.
Também em Mocóca se planta o guanandi, madeira de lei da Mata Atlântica que se parece muito com o mogno, e o substitui com vantagens, por exemplo, é imune ao ataque de Hypsipyla.
A extração clandestina do mogno é um importante fator de devastação da floresta amazônica, dado o valor e a demanda pela sua madeira. Atualmente tem corte proibido no Brasil, e a tendência de longo prazo é que seja substituído o comércio por outras essências, notadamente as que podem ser plantadas, se considerarmos que o corte ilegal e predatório perderá atratividade junto aos consumidores de altíssima renda que consomem madeira de lei. Como o mogno ocorre isolado no interior da floresta, sua derrubada e arraste leva à destruição de até mais 30 árvores próximas.

[editar] Usos

Mogno (Swietenia macrophylla).
A madeira é muito usada e apreciada na produção de móveis pela facilidade com que é trabalhada, pela sua estabilidade e duração, além do seu aspecto, castanho-avermelhado brilhante, depois de polida; e também na produção de instrumentos musicais pelo seu timbre característico e ressonância sonora, que tendem ao médio-grave, notadamente guitarras e violões mas, ainda, em alguns tambores percussivos

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