Flora brasileira, o Brasil possui a maior biodiversidade vegetal do planeta, com mais de 55 mil espécies de plantas superiores e cerca de 10 mil de briófitas, fungos e algas, um total equivalente a quase 25% de todas as espécies de plantas existentes. A cada ano, cientistas adicionam dezenas de espécies novas a essa lista, incluindo árvores de mais de 20 metros de altura. Acredita-se que o número atual de plantas conhecidas represente apenas 60% a 80% das plantas realmente existentes no país. Essa diversidade é tão grande que em cerca de um hectare da floresta amazônica ou da Mata Atlântica encontram-se mais espécies de árvores (entre 200 e 300 espécies) que em todo o continente europeu.
A flora brasileira está espalhada por diversos hábitats, desde florestas de terra firme com cerca de 30 metros de altura de copa e com uma biomassa de até 400 toneladas por hectare, até campos rupestres e de altitude, com sua vegetação de pequenas plantas e musgos que freqüentemente congelam no inverno; e matas de araucária, o pinheiro brasileiro no sul do país. Alguns desses hábitats são caracterizados por uma flora endêmica característica. Os campos rupestres e de altitude que dominam as montanhas do Brasil central, por exemplo, apresentam uma grande variedade de espécies de velosiáceas, eriocauláceas, bromeliáceas e xiridáceas que só ocorrem nesse hábitat. A maior parte da flora brasileira, entretanto, encontra-se na Mata Atlântica e na floresta amazônica, embora o Pantanal mato-grossense, o cerrado e as restingas também apresentem grande diversidade vegetal.
Algumas famílias de plantas destacam-se por sua grande diversidade na flora brasileira. A família das bromeliáceas, que inclui as bromélias, gravatás e barbas-de-velho, tem mais de 1.200 espécies diferentes. São as plantas epífitas mais abundantes em todas as formações vegetais do país, desde as restingas e manguezais até as florestas de araucária e campos de altitude. Outras famílias importantes são a das orquidáceas; a das mirtáceas, que dominam a flora das restingas e da Mata Atlântica; a das lecitidáceas, que incluem dezenas de espécies arbóreas da Amazônia; e a das palmáceas, também representadas por numerosas espécies, boa parte de grande importância econômica, como os palmitos, cocos e açaís.
Parceiro: Beta juniores Produção de mudas de Eucaliptos e nativas
Mudas de Eucaliptos clone

terça-feira, 14 de dezembro de 2010
O despertar da consciência ambiental
Falar de consciência ambiental não é novidade nenhuma. Mesmo assim, esse é um tema que continua e cada vez se torna mais pertinente. Não apenas pelos enormes impactos que o modo de vida da sociedade contemporânea vem causando, mas principalmente pelo perigoso destino que o andar da carruagem vem apontando.
A situação, apesar de iminentemente catastrófica, é muito simples: ou fazemos algo agora, ou nada haverá a ser feito, a não ser arcar com as consequências do tremendo descuido com a nossa casa. Nossa casa não é a residência onde moramos, nossa casa é o planeta. A ecologia vem desde os anos 70 ganhando corpo e força, e hoje, em pleno 2009, devemos ter o bom senso de admitir: tudo depende de nós. E se nada fazemos, ou fizermos, vamos acabar tendo que compreender explicitamente o sentido dessas palavras. Talvez da forma mais negativa e radical.
“O que vamos fazer?” é a grande questão. O eco dessa pergunta vem ressoando cada vez mais alto. No mundo todo vemos iniciativas ecológicas, empreendimentos ecossustentáveis e o conceito de simplicidade voluntária se espalhando e ganhando espaço. É um sinal de que estamos agindo, criando soluções, arregaçando as mangas e partindo pra ação.
Ainda assim, somando tantos e todos os esforços, nossa participação continua pequena. Não há nada de desanimador nisso. É apenas um aviso de que devemos continuar evoluindo, olhando pra frente e caminhando na direção de um desenvolvimento mais coerente com a realidade em que estamos inseridos. Estamos agora vivendo na prática o dilema de aprender a lidar conscientemente com os recursos que temos. Não podemos mais deixar para amanhã o debate sobre o que vamos fazer com os resíduos. Muito menos esquecer de que tudo deve ser aproveitado, reciclado, transformado, reorganizado em direção da vida, na contramão do desperdício.
Os consumidores brasileiros já não são os mesmos de anos atrás. Somos agora uma geração mais consciente, e também mais ciente da responsabilidade de cada um de nós nesse processo de renovação global. Pesquisas realizadas por institutos ambientais apontam que o perfil do brasileiro atual é de um cidadão disposto a se colocar mais e mais do lado das empresas que defendem o meio ambiente.
À medida que a ignorância vai perdendo força, a informação vai circulando e atraindo novos colaboradores para este movimento coletivo de conscientização ambiental. Quando perguntados sobre o que é indispensável para uma empresa ser vista como uma organização que respeita o consumidor, a responsabilidade social recebe destaque, sendo até mais valorizada que o item preço.
Quando questionados sobre as mudanças climáticas, as pesquisas indicam que os brasileiros estão mais comprometidos, otimistas, e até preocupados, que a média global. Correndo junto com a Índia e o México, o Brasil apresenta elevados índices de consciência ambiental, superando países supostamente mais desenvolvidos, como França, Estados Unidos e Alemanha.
E se colocados diante da pergunta sobre qual a prioridade para o Brasil, crescer economicamente ou cuidar do ambiente, a nação verde-amarela não vacila e afirma em maioria que o ambiente é a grande prioridade do momento. O aquecimento global é outro tema recorrente, e as pesquisas mostram que os brasileiros também estão muito preocupados com o assunto.
O resumo da ópera é o seguinte: cada vez mais os brasileiros tomam conhecimento do seu papel enquanto agentes de conscientização e responsabilidade ambiental, optando decididamente pelos produtos de empresas comprometidas com o meio ambiente e a qualidade de vida da sociedade. Um quadro que promete melhorar ainda mais, conforme cada um de nós desperta para a urgência do agora.
Conscientizando e educando, preservando e economizando. É assim que vamos dando os passos na direção de um futuro melhor para todos nós.
A situação, apesar de iminentemente catastrófica, é muito simples: ou fazemos algo agora, ou nada haverá a ser feito, a não ser arcar com as consequências do tremendo descuido com a nossa casa. Nossa casa não é a residência onde moramos, nossa casa é o planeta. A ecologia vem desde os anos 70 ganhando corpo e força, e hoje, em pleno 2009, devemos ter o bom senso de admitir: tudo depende de nós. E se nada fazemos, ou fizermos, vamos acabar tendo que compreender explicitamente o sentido dessas palavras. Talvez da forma mais negativa e radical.
“O que vamos fazer?” é a grande questão. O eco dessa pergunta vem ressoando cada vez mais alto. No mundo todo vemos iniciativas ecológicas, empreendimentos ecossustentáveis e o conceito de simplicidade voluntária se espalhando e ganhando espaço. É um sinal de que estamos agindo, criando soluções, arregaçando as mangas e partindo pra ação.
Ainda assim, somando tantos e todos os esforços, nossa participação continua pequena. Não há nada de desanimador nisso. É apenas um aviso de que devemos continuar evoluindo, olhando pra frente e caminhando na direção de um desenvolvimento mais coerente com a realidade em que estamos inseridos. Estamos agora vivendo na prática o dilema de aprender a lidar conscientemente com os recursos que temos. Não podemos mais deixar para amanhã o debate sobre o que vamos fazer com os resíduos. Muito menos esquecer de que tudo deve ser aproveitado, reciclado, transformado, reorganizado em direção da vida, na contramão do desperdício.
Os consumidores brasileiros já não são os mesmos de anos atrás. Somos agora uma geração mais consciente, e também mais ciente da responsabilidade de cada um de nós nesse processo de renovação global. Pesquisas realizadas por institutos ambientais apontam que o perfil do brasileiro atual é de um cidadão disposto a se colocar mais e mais do lado das empresas que defendem o meio ambiente.
À medida que a ignorância vai perdendo força, a informação vai circulando e atraindo novos colaboradores para este movimento coletivo de conscientização ambiental. Quando perguntados sobre o que é indispensável para uma empresa ser vista como uma organização que respeita o consumidor, a responsabilidade social recebe destaque, sendo até mais valorizada que o item preço.
Quando questionados sobre as mudanças climáticas, as pesquisas indicam que os brasileiros estão mais comprometidos, otimistas, e até preocupados, que a média global. Correndo junto com a Índia e o México, o Brasil apresenta elevados índices de consciência ambiental, superando países supostamente mais desenvolvidos, como França, Estados Unidos e Alemanha.
E se colocados diante da pergunta sobre qual a prioridade para o Brasil, crescer economicamente ou cuidar do ambiente, a nação verde-amarela não vacila e afirma em maioria que o ambiente é a grande prioridade do momento. O aquecimento global é outro tema recorrente, e as pesquisas mostram que os brasileiros também estão muito preocupados com o assunto.
O resumo da ópera é o seguinte: cada vez mais os brasileiros tomam conhecimento do seu papel enquanto agentes de conscientização e responsabilidade ambiental, optando decididamente pelos produtos de empresas comprometidas com o meio ambiente e a qualidade de vida da sociedade. Um quadro que promete melhorar ainda mais, conforme cada um de nós desperta para a urgência do agora.
Conscientizando e educando, preservando e economizando. É assim que vamos dando os passos na direção de um futuro melhor para todos nós.
Inuíba ou Sapucaiú (Lecythis lurida)
É uma árvore mais encontrada nesta região (leste de MG), porém rara em outras. Tem uma bonita floração rosa que varia muito quanto à época. Enquanto algumas florescem em Novembro, outras só de Janeiro a Fevereiro. No período anterior à floração perde todas as folhas, sendo que as flores aparecem com as novas folhas, como a Sapucaia.
Mulungu (Erythrina verna)
É uma árvore nativa muito bonita, com sua floração vermelho vivo. Existem várias espécies de Mulungu ou Eritrinas. Entre elas esta é a mais vistosa, de grande porte, comum nas matas desta região (leste de MG), e que apresenta floração totalmente destituída de folhas. A época da floração varia entre Agosto e Setembro, mas cada árvore não mantêm suas flores mais que uma ou duas semanas.
Sapucaia (Lecythis pisonis)
É uma das mais belas árvores nativas. Além de seu grande porte, nesta ocasião aparecem as novas folhas, de cor rosa, junto com as flores arroxeadas. É muito comum nas matas de toda a região da Floresta Atlântica, destacando-se entre as outras. Sua floração normalmente se inicia em Setembro, mas dependendo do ano pode atrasar até Novembro.
Pau Brasil (Caesalpinia echinata)
Árvore que deu o nome ao país, aqui nesta região (leste de MG) é difícil de florescer. Parece que esta espécie só floresce quando plantada em grupos de mais de uns cinco indivíduos. Sua bela floração ocorre entre Setembro e Outubro.
Abricó de macaco (Couroupita guianensis)
Árvore com uma floração muito vistosa, diretamente no tronco. Ultimamente vem sendo usada em paisagismo, apesar dos inconvenientes dos grandes frutos, que apodrecem e exalam cheiro desagradável. Floresce durante quase todo o ano, Porém com mais intensidade entre Outubro e Novembro.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
ÁRVORES DO CERRADO
SAPUTÁ OU BACUPARI (Salacia sp)
Uma pequena árvore na nascente do Corrego Araras, em Pìumhi. Frutos comestÍveis, de casca dura e pouca polpa. Colhidos em Dezembro. Considerado pelo Geza Arbocz como sendo uma Salácia, porém as folhas são diferentes da Salacia elliptica, mesmo assim a chamei de Saputá (ou Bacupari).Guapuruvu
Nome | Guapuruvu |
N. Científico | Schizolobium parayba |
Família | Leguminosae-Caesalpinoideae |
Nomes populares | Guapuruvu, ficheira, tento. |
Altura média | 20-30 metros |
Folhas | Compostas, pinadas, 50 folíolos de até 3 cm. Cada folha completa mede até 1 metro. |
Flores | Amarelas, vistosas, em cachos. |
Fruto | Vagem dura achatada 15 cm que se abre liberando semente alada. |
Sementes | 10 cm, com invólucro alado, semente fácil de retirar, porém extremamente dura. Recomenda-se a escarificação da mesma para facilitar a germinação. Semente usada para confecção de bijuterias, fichas, etc. |
Outras características | É uma árvore de grande porte e muita beleza, largamente utilizada em paisagismo urbano. Uma de suas características é o porte esguio e crescimento rápido. Outra é ser uma árvore de duração conhecida. Após uns 40 a 50 anos normalmente morre. Antes disto é muito comum a queda de galhos, porque sua madeira é muito fraca. O tronco era muito utilizada por índios para fazer canoas. |
Ingá (Inga edulis)
Muito comum nas margens de rios e lagos, é muito procurada pela fauna e pelo homem por suas sementes com arilo branco e adocicado. Existem várias espécies, que se diferenciam pelo tamanho do fruto. Costuma apresentar floração mais de uma vez por ano, porém a mais forte é entre Setembro e Outubro.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Plantio de Eucalipto
Plantio de Eucalipto
Odair Roberto Costa
Dep técnico
Espécies do gênero Eucalyptus tem grande potencial de uso nas propriedades rurais.
A madeira desse gênero pode ser usada na propriedade como fonte de energia - fogão à lenha, secador de grãos e para uso estrutural - serraria, mourão de cerca, madeiramento de telhado, esteio de galpão.
O plantio de eucalipto pode ser uma atividade econômica variável ao produtor.
As árvores das diversas espécies de Eucalyptus se desenvolvem rápido e têm madeira de boa qualidade. Como são muitas as espécies existentes, temos de escolher aquelas que melhor se adaptem à região de plantio e á finalidade de uso.
Além disso, por sua rusticidade e versatilidade o plantio de eucalipto também pode ser realizado em áreas impróprias às culturas agrícolas convencionais.
Escolha das espéciesExistem mais de 21 espécies comerciais de eucalipto, algumas com madeira mais densa, outras com floração precoce e, ainda, as que fornecem óleo essencial para a indústria. É fácil encontrar uma espécie de eucalipto que atenda às necessidades do produtor e que seja indicada para determinada região.
Espécies mais recomendadas para diversas finalidadesAs mudas devem ser sadias e homogêneas, de boa procedência e indicadas para a região, recomendando-se o plantio de uma só espécie por talhão.
Preparo do soloO preparo adequado do solo depende de sua condição de umidade, do dimensionamento, da utilização correta dos equipamentos, máquinas e implementos a serem utilizados.
Para o plantio de eucalipto, a melhor alternativa é o cultivo mínimo. Pode-se empregar o subsolador ou o escarificador, para o adequado preparo da linha de plantio, combinando com o herbicida aplicado em área total, O objetivo dessa etapa é preparar o solo apenas no local de plantio das mudas (linha de plantio).
A profundidade de preparo da linha de plantio depende do tipo de solo.
EspaçamentoDentre as várias condições, o espaçamento e a quantidade de plantas por hectare a serem adotados devem estar de acordo com o nível de tecnologia disponível. Pode-se adotar espaçamento maior (3,5 x 3,0 a 3,5m entre ruas x 3,0m entre plantas) - aproximadamente 950 plantas por hectare - quando o nível tecnológico é elevado e o índice de mortalidade de mudas plantadas é inferior a 1%.
Espaçamentos menores (93,0m x 2,0m ou 3,0m x 1,5m) - com 1.660 a 2200 plantas por hectare - devem ser adotados em plantio onde a seleção das mudas, o preparo de solo, a qualidade das operações florestais, entre outros fatores, ainda não atingiram o padrão tecnológico desejável.
Outro fator importante na determinação do espaçamento é a finalidade do plantio. Na produção de madeira para celulose, mourões de cerca ou energia - lenha e carvão - pode-se utilizar espaçamento menor, com estimativa de corte da floresta ao redor de 7 anos. Na produção de madeira para serraria, ou para poste pesado, podem-se utilizar espaçamentos maiores. Para isso é necessário que o nível tecnológico seja compatível, a espécie plantada seja a indicada, que os desbastes seletivos ocorram com corte de 30 a 50% das árvores e que a estimativa de corte da floresta esteja acima de 12 anos.
AdubaçãoA floresta de eucalipto responde favoravelmente à adubação, principalmente a de plantio. O ideal é usar adubação recomendada a partir da análise do solo. Pode-se indicar uma adubação baseada na exigência da cultura.
Além dessa adubação rica em fósforo, realizada durante o plantio, é necessária a adubação com nitrogênio e potássio, realizada de 3 a 6 meses após o plantio. Para isso podem-se usar sulfato de amônio e cloreto de potássio, ou ainda 150 a 200 kg por hectare do adubo NPK 18-06-24. Cabe destacar que a produtividade da floresta de eucalipto, entre outros fatores, está fortemente relacionada à disponibilidade de nutrientes.
Controle das formigasA principal praga que afeta a floresta de eucalipto é a formiga cortadeira. Não se obtêm resultados positivos sem o seu efetivo combate, mesmo com bom preparo de solo, emprego de espaçamento adequado e adubação correta.
O controle da formiga cortadeira se efetiva e é de qualidade, quando o combate é realizado antes do plantio.
Uma árvore adulta de eucalipto pode suportar uma desfolha. No entanto, a desfolha por um formigueiro, numa floresta jovem, pode inviabilizar o empreendimento.
Recomendações gerais de plantioAs mudas para plantio devem ser padronizadas em lote homogêneo. o plantio das mudas pode ser irrigado ou ocorrer em períodos mais chuvosos. Nos casos em que a irrigação é necessária, recomenda-se irrigar com 3 a 4 litros de água/planta no dia do plantio. Somente em condições climáticas muito secas a operação é repetida uma ou duas vezes.
Em geral, apenas uma irrigação bem-feita é suficiente para o desenvolvimento das mudas.
PlantioA área de plantio deve estar demarcada e o plantio ser feito com o auxílio do enxadão, para as mudas embaladas em sacos plásticos, ou com o auxilio da plantadeira manual, para as mudas produzidas em tubetes. Quando se tem um bom preparo de solo, a cova poderá ter a dimensão do recipiente da muda. As mudas devem ser colocadas a prumo nas covas fazendo-se um coroamento ao seu redor, no nível da superfície do solo.
Lembretessábado, 4 de dezembro de 2010
Sistema Agrossilvipastoril
Sistema Agrossilvipastoril – Uma opção de rentabilidade e sustentabilidade.
Sabemos que do universo de áreas utilizadas pela agropecuária nacional temos um
grande percentual de áreas degradadas ou com baixa produtividade ou que o capim está
morrendo como o que tem acontecido com o Braquiarão nos estados do norte do país.
Para que estas áreas voltem a produzir em níveis com rentabilidade aceitável sem que
seja necessário continuar avançando sobre a floresta (avançar ou não deve ser
determinado pelos pesquisadores, pois sabemos que o Brasil ainda mantém intactas
69% de sua cobertura vegetal enquanto a Europa já desmatou 99,7% de sua cobertura
vegetal original - O Brasil é preservador e não desmatador) será necessário algum
investimento em recuperação da fertilidade destas áreas. Neste momento temos a
possibilidade de integrar as atividades (agricultura, pecuária e floresta) com ganhos
múltiplos.
Conceito:
São sistemas de uso da terra e dos recursos naturais (SAFs- sistemas agroflorestais) que
combinam a utilização de espécies florestais , agrícolas, e, ou, criação de animais (corte,
leite, eqüinos, ovinos e caprinos), numa mesma área , de maneira simultânea e, ou,
escalonada no tempo.
Objetivos:
1- Combinação de atividades (agrícolas, florestais e pecuárias) buscando
otimização de recursos e rentabilidade por área de modo sustentável.
2- Preservação ambiental através de praticas adequadas de manejo.
3- Diversificação de atividades com intuito de amenizar riscos de mercado.
4- Aumento de produtividade devido a fatores interligados do sistema (sombra +
conforto animal).
Potencial do sistema:
1- Conservação de solo e água.
2- Melhoria das propriedades químicas e físicas do solo.
3- Aumento da atividade microbiana do solo.
4- Melhoria do valor nutricional da forragem produzida.
5- Maior retenção de carbono.
6- Conforto térmico para os animais.
7- Suplementação alimentar com arbustivas e arbóreas/forrageiras.
8- Diversificação de produtos comercializáveis e incremento da renda da propriedade.
9- Pagamento por serviços ambientais.
10- Redução das emissões de GEE (gases do efeito estufa).
11- Evitar desmatamentos ilegais e queimadas.
12- Produção de madeira com conseqüente diminuição pela pressão de desmatamento
das florestas e biomas naturais.
13- Buscar alternativas que possibilitem a produção animal em condições climáticas
adversas.
14- Perspectivas de aumento da demanda mundial de alimentos, madeira e energia.
15- Diminuição da temperatura média (quebra ventos).
16- Melhoria na condição de preservação da fauna. (corredores ecológicos).
17- Ferramenta de marketing para o produtor (sair do estigma de desmatador para o
status de reflorestador).
18- Possível adequação de questões ambientais com relação a áreas de reserva.
19- Custo relativamente baixo de implantação da floresta quando integrado na
recuperação de pastos degradados através da integração com a agricultura ou
simplesmente na reforma ou recuperação de pastagens degradadas.
O sistema na prática:
Dependendo do grau de degradação da área podemos utilizar as seguintes alternativas:
-Recuperação de pastagens com correção de solo, adubação e veda.
Neste modelo deveremos implantar a floresta que deverá ficar sem a presença de
animais até que as arvores dependendo da espécie atinjam um porte tal que os animais
não venham a danificar as mesmas. No caso do eucalipto temos colocado animais na
área com aproximadamente 12 meses de plantio dependendo do índice pluviométrico da
região, do desenvolvimento da floresta e do tipo de animal (bovino ou caprino e ovino).
Neste caso como já era necessário o investimento para recuperação da área os custos de
implantação da floresta serão exclusivamente os inerentes à sua implantação (controle
de formigas, subssolagem, fosfatagem, plantio, adubação e tratos culturais).
Existem varias modalidades de composição de espaçamentos já determinados pela
pesquisa que vão determinar tanto o custo como a produtividade do sistema.
-Recuperação de pastagens na integração com a agricultura.
Neste modelo pode-se recuperar a área com plantios seqüenciais de arroz, soja e
implantação da forrageira. A implantação da floresta ocorrerá no primeiro ano e após a
implantação da forrageira as árvores já tem porte suficiente para receber os animais.
Pode-se também dependendo da necessidade de cada projeto e da fertilidade de solo
fazer apenas um plantio de milho, por exemplo, com a implantação da forrageira na
adubação de cobertura do milho.
Assim a área ficará apenas 12 meses sem a entrada de animais.
Buscamos com esta metodologia que a receita de produtos agrícolas possa pagar a
recuperação total ou parcial da reforma da pastagem.
(reforma de pasto com integração lavoura
pecuária.)
Vamos demonstrar através de um estudo de viabilidade econômico/financeira com
horizonte de 10 anos um sistema de pecuária com implantação de eucalipto para
produção de carvão com corte aos sete anos no sistema 10 x 3 (10 metros entre linhas e
3 metros entre plantas sendo 333 árvores por ha) e um sistema de pecuária tradicional.
Nesta situação partimos de uma fazenda de pecuária com pastos degradados que
deveriam ser reformados para implementação do sistema de recria e engorda de
bovinos. Vale ressaltar que a escolha do tipo de floresta (eucalipto, pinus, teca, mogno
africano, cedro australiano, leucena como banco de proteínas, etc) deverá respeitar os
parâmetros técnicos de implantação. Temos utilizado o eucalipto devido à sua grande
gama de possibilidades de utilizações e por iniciar o retorno financeiro mais cedo
(eucalipto é igual a bombril, tem mil e uma utilidades).
Descrição do sistema:
Área total : 4666,00 ha
Área formada no inicio: 0 ha
Área de pasto formada no final do projeto: 3400 ha
Área formada de eucalipto no final do projeto: 2844 ha
Custo de formação de pastagem: R$ 974,00 / ha
Custo de formação de eucalipto 10 x 3: R$ 800,00 / ha
Apenas pecuária:
Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fluxo de Caixa Operacional
Receitas 402.354 51.443 1.117.581 2.898.126 3.139.839 4.103.047 4.429.177 4.705.750 4.705.750 4.705.750
Custos e despesas (260.281) (1.791.306) (2.056.732) (3.119.458) (3.365.792) (3.791.128) (3.870.407) (3.927.503) (3.927.970) (3.928.485)
Fluxo de Caixa Operacional 142.073 ( 1.739.862) (939.151) (221.331) (225.953) 311.919 5 58.770 778.247 7 77.780 777.265
Fluxo de Caixa dos investimentos
Capital já investido em terra ( 7.000.000)
investimentos comuns ( 212.000)
investimentos em formação e estrutura
pecuária (1.218.850) ( 1.553.924) (1.073.728) (343.590) - ( 150.000) - - - -
investimentos em plantio de eucalipto 10 x 3
Valor do patrimônio ao final do projeto1 15.586.667
Fluxo de Caixa dos investimentos ( 7.000.000) (1.430.850) ( 1.553.924) (1.073.728) (343.590) - ( 150.000) - - - 15.586.667
Fluxo de Caixa do Projeto (7.000.000) (1.288.777) (3.293.786) (2.012.879) (564.921) (225.953) 161.919 558.770 778.247 777.780 16.363.932
TIR (taxa interna de retorno) 3,07%
Pecuária e Eucalipto:
Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fluxo de Caixa Operacional
Receitas 3.928 432.107 2.291.041 2.879.821 3.691.487 4.145.555 4.589.941 9.905.264 10.389.359 9.048.885
Custos e despesas (260.281) (905.116) (2.263.332) (2.762.018) (3.315.936) (3.562.544) (3.985.914) (4.065.232) (4.122.370) (4.122.885)
Fluxo de Caixa Operacional ( 256.353) (473.009) 2 7.709 117.803 375.552 583.012 604.027 5.840.032 6.266.989 4.926.000
Fluxo de Caixa dos investimentos
Capital já investido em terra ( 7.000.000)
investimentos comuns ( 212.000)
investimentos em formação e
estrutura de pecuária (1.218.850) (1.553.924) (1.073.728) (343.590) (150.000)
investimentos em plantio de eucalipto 10 x 3 ( 779.200) (848.000) ( 648.000)
Valor do patrimônio ao final do projeto1 15.586.667
Fluxo de Caixa dos investimentos ( 7.000.000) (2.210.050) (2.401.924) (1.721.728) (343.590) - (150.000) - - - 15.586.667
Fluxo de Caixa do Projeto (7.000.000) (2.466.403) (2.874.933) (1.694.019) (225.787) 375.552 433.012 604.027 5.840.032 6.266.989 20.512.667
TIR (taxa interna de retorno) 11,01%
Observações:
-O estudo acima foi realizado para uma fazenda em área de cerrado com solo de baixa
fertilidade.
-As planilhas de comparação entre os dois sistemas de produção servem para mostrar a
diferença de potencial entre os sistemas de produção. Os valores absolutos tenderão a
mudar de acordo com cada região e sistema de produção utilizado.
O tema é muito vasto e permite varias conjugações de possibilidades.
Mognos
O mogno ou mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla) é uma árvore nativa da Amazônia, mais comum no sul do Pará.
O termo mogno foi utilizado, primeiramente, para referir-se à madeira de Swietenia mahagoni e, mais tarde, para a madeira da espécie Swietenia macrophylla.
O termo é ainda muito usado para referir-se ao género africano Khaya (aparentado ao género Swietenia), sendo conhecido como mogno-africano) e ao género Entandophragma. Todos estes géneros são nativos das florestas equatoriais.
Outros nomes populares: aguano, araputanga, cedro-i.
As folhas compostas têm 8 a 10 folíolos, com 8 a 15 cm de comprimento.
O fruto é uma cápsula lenhosa deiscente, com sementes aladas.
Produz grande número de sementes viáveis. Um kg de sementes contém cerca de 2300 unidades, de viabilidade curta.
O crescimento da planta é rápido, atinge a 4 m aos 2 anos de idade.
Cultivada com sucesso no centro-sul do Brasil e no Caribe.
A espécie, assim como o cedro brasileiro (Cedrela fissilis) e a andiroba (Carapa guianensis), ainda não podem ser plantadas em larga escala em monocultura, por serem atacadas pela lagarta Hypsipyla grandella Zeller, 1848 (Lepidoptera: Pyralidae), também conhecida como "broca das meliáceas".
A Embrapa-Florestas, no entanto, em sua Circular Técnica 16, descreve o módulo agroflorestal instalado na vitrine de técnicas em Brasília, em pleno cerrado, onde uma das espécies plantadas é o mogno, junto com andiroba e outras espécies repelentes de insetos.
A centenária Fazenda Santo Antônio d´Água Limpa, em Mocóca, SP, produtora comercial de café, incluiu o mogno entre as muitas espécies de seu sistema agroflorestal multiestrato.
Também em Mocóca se planta o guanandi, madeira de lei da Mata Atlântica que se parece muito com o mogno, e o substitui com vantagens, por exemplo, é imune ao ataque de Hypsipyla.
A extração clandestina do mogno é um importante fator de devastação da floresta amazônica, dado o valor e a demanda pela sua madeira. Atualmente tem corte proibido no Brasil, e a tendência de longo prazo é que seja substituído o comércio por outras essências, notadamente as que podem ser plantadas, se considerarmos que o corte ilegal e predatório perderá atratividade junto aos consumidores de altíssima renda que consomem madeira de lei. Como o mogno ocorre isolado no interior da floresta, sua derrubada e arraste leva à destruição de até mais 30 árvores próximas.
O termo mogno foi utilizado, primeiramente, para referir-se à madeira de Swietenia mahagoni e, mais tarde, para a madeira da espécie Swietenia macrophylla.
O termo é ainda muito usado para referir-se ao género africano Khaya (aparentado ao género Swietenia), sendo conhecido como mogno-africano) e ao género Entandophragma. Todos estes géneros são nativos das florestas equatoriais.
Outros nomes populares: aguano, araputanga, cedro-i.
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[editar] Características
Altura de 25 a 30 m, com tronco de 50-80 cm de diâmetro.As folhas compostas têm 8 a 10 folíolos, com 8 a 15 cm de comprimento.
O fruto é uma cápsula lenhosa deiscente, com sementes aladas.
[editar] Ecologia
Árvore decídua ou semidecídua, heliófita, habita a floresta clímax de terra firme, argilosa.Produz grande número de sementes viáveis. Um kg de sementes contém cerca de 2300 unidades, de viabilidade curta.
O crescimento da planta é rápido, atinge a 4 m aos 2 anos de idade.
[editar] Ocorrência
O mogno é nativo de: Belize, Bolívia, Brasil (Acre, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins), Colômbia, Costa Rica, Dominica, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Venezuela.Cultivada com sucesso no centro-sul do Brasil e no Caribe.
[editar] Estado de conservação
Actualmente, todas as espécies do género Swietenia estão listadas pela CITES como espécies protegidas.A espécie, assim como o cedro brasileiro (Cedrela fissilis) e a andiroba (Carapa guianensis), ainda não podem ser plantadas em larga escala em monocultura, por serem atacadas pela lagarta Hypsipyla grandella Zeller, 1848 (Lepidoptera: Pyralidae), também conhecida como "broca das meliáceas".
A Embrapa-Florestas, no entanto, em sua Circular Técnica 16, descreve o módulo agroflorestal instalado na vitrine de técnicas em Brasília, em pleno cerrado, onde uma das espécies plantadas é o mogno, junto com andiroba e outras espécies repelentes de insetos.
A centenária Fazenda Santo Antônio d´Água Limpa, em Mocóca, SP, produtora comercial de café, incluiu o mogno entre as muitas espécies de seu sistema agroflorestal multiestrato.
Também em Mocóca se planta o guanandi, madeira de lei da Mata Atlântica que se parece muito com o mogno, e o substitui com vantagens, por exemplo, é imune ao ataque de Hypsipyla.
A extração clandestina do mogno é um importante fator de devastação da floresta amazônica, dado o valor e a demanda pela sua madeira. Atualmente tem corte proibido no Brasil, e a tendência de longo prazo é que seja substituído o comércio por outras essências, notadamente as que podem ser plantadas, se considerarmos que o corte ilegal e predatório perderá atratividade junto aos consumidores de altíssima renda que consomem madeira de lei. Como o mogno ocorre isolado no interior da floresta, sua derrubada e arraste leva à destruição de até mais 30 árvores próximas.
[editar] Usos
A madeira é muito usada e apreciada na produção de móveis pela facilidade com que é trabalhada, pela sua estabilidade e duração, além do seu aspecto, castanho-avermelhado brilhante, depois de polida; e também na produção de instrumentos musicais pelo seu timbre característico e ressonância sonora, que tendem ao médio-grave, notadamente guitarras e violões mas, ainda, em alguns tambores percussivosquarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Mudas de nativas
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Produzidas por beta juniores comercio de mudas de Eucaliptos e arvores nativas e ornamentais
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A Ecoflora conta com Engenheiros Agrônomos, Técnico Agrícola . Equipe altamente qualificada e motivada a atender os clientes com toda dedicação.
A sua satisfação é a nossa prioridade.
Missão, visão e valores
Missão:
Ser referência no ramo de vendas de sementes buscando sempre inovar, pois acreditamos que, através da consciência ecológica, é possível ter uma vida melhor e mais saudável, restabelecendo o equilíbrio com a natureza, respeitando o meio ambiente.
Preservamos a valorização dos nossos clientes, parceiros e colaboradores, unindo forças , tecnologia e conhecimento a serviço da vida.
Visão:
Ser líder no mercado de sementes.
Valores:
- Ética
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- Transparência
- Competência
- Pontualidade
- Criatividade com qualidade
- Respeito ao meio ambiente
Ecoflora sementes
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