Mudas de Eucaliptos clone

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Flora Brasileira

Flora brasileira, o Brasil possui a maior biodiversidade vegetal do planeta, com mais de 55 mil espécies de plantas superiores e cerca de 10 mil de briófitas, fungos e algas, um total equivalente a quase 25% de todas as espécies de plantas existentes. A cada ano, cientistas adicionam dezenas de espécies novas a essa lista, incluindo árvores de mais de 20 metros de altura. Acredita-se que o número atual de plantas conhecidas represente apenas 60% a 80% das plantas realmente existentes no país. Essa diversidade é tão grande que em cerca de um hectare da floresta amazônica ou da Mata Atlântica encontram-se mais espécies de árvores (entre 200 e 300 espécies) que em todo o continente europeu.
A flora brasileira está espalhada por diversos hábitats, desde florestas de terra firme com cerca de 30 metros de altura de copa e com uma biomassa de até 400 toneladas por hectare, até campos rupestres e de altitude, com sua vegetação de pequenas plantas e musgos que freqüentemente congelam no inverno; e matas de araucária, o pinheiro brasileiro no sul do país. Alguns desses hábitats são caracterizados por uma flora endêmica característica. Os campos rupestres e de altitude que dominam as montanhas do Brasil central, por exemplo, apresentam uma grande variedade de espécies de velosiáceas, eriocauláceas, bromeliáceas e xiridáceas que só ocorrem nesse hábitat. A maior parte da flora brasileira, entretanto, encontra-se na Mata Atlântica e na floresta amazônica, embora o Pantanal mato-grossense, o cerrado e as restingas também apresentem grande diversidade vegetal.

Algumas famílias de plantas destacam-se por sua grande diversidade na flora brasileira. A família das bromeliáceas, que inclui as bromélias, gravatás e barbas-de-velho, tem mais de 1.200 espécies diferentes. São as plantas epífitas mais abundantes em todas as formações vegetais do país, desde as restingas e manguezais até as florestas de araucária e campos de altitude. Outras famílias importantes são a das orquidáceas; a das mirtáceas, que dominam a flora das restingas e da Mata Atlântica; a das lecitidáceas, que incluem dezenas de espécies arbóreas da Amazônia; e a das palmáceas, também representadas por numerosas espécies, boa parte de grande importância econômica, como os palmitos, cocos e açaís.

O despertar da consciência ambiental

Falar de consciência ambiental não é novidade nenhuma. Mesmo assim, esse é um tema que continua e cada vez se torna mais pertinente. Não apenas pelos enormes impactos que o modo de vida da sociedade contemporânea vem causando, mas principalmente pelo perigoso destino que o andar da carruagem vem apontando.

A situação, apesar de iminentemente catastrófica, é muito simples: ou fazemos algo agora, ou nada haverá a ser feito, a não ser arcar com as consequências do tremendo descuido com a nossa casa. Nossa casa não é a residência onde moramos, nossa casa é o planeta. A ecologia vem desde os anos 70 ganhando corpo e força, e hoje, em pleno 2009, devemos ter o bom senso de admitir: tudo depende de nós. E se nada fazemos, ou fizermos, vamos acabar tendo que compreender explicitamente o sentido dessas palavras. Talvez da forma mais negativa e radical.

“O que vamos fazer?” é a grande questão. O eco dessa pergunta vem ressoando cada vez mais alto. No mundo todo vemos iniciativas ecológicas, empreendimentos ecossustentáveis e o conceito de simplicidade voluntária se espalhando e ganhando espaço. É um sinal de que estamos agindo, criando soluções, arregaçando as mangas e partindo pra ação.

Ainda assim, somando tantos e todos os esforços, nossa participação continua pequena. Não há nada de desanimador nisso. É apenas um aviso de que devemos continuar evoluindo, olhando pra frente e caminhando na direção de um desenvolvimento mais coerente com a realidade em que estamos inseridos. Estamos agora vivendo na prática o dilema de aprender a lidar conscientemente com os recursos que temos. Não podemos mais deixar para amanhã o debate sobre o que vamos fazer com os resíduos. Muito menos esquecer de que tudo deve ser aproveitado, reciclado, transformado, reorganizado em direção da vida, na contramão do desperdício.

Os consumidores brasileiros já não são os mesmos de anos atrás. Somos agora uma geração mais consciente, e também mais ciente da responsabilidade de cada um de nós nesse processo de renovação global. Pesquisas realizadas por institutos ambientais apontam que o perfil do brasileiro atual é de um cidadão disposto a se colocar mais e mais do lado das empresas que defendem o meio ambiente.

À medida que a ignorância vai perdendo força, a informação vai circulando e atraindo novos colaboradores para este movimento coletivo de conscientização ambiental. Quando perguntados sobre o que é indispensável para uma empresa ser vista como uma organização que respeita o consumidor, a responsabilidade social recebe destaque, sendo até mais valorizada que o item preço.

Quando questionados sobre as mudanças climáticas, as pesquisas indicam que os brasileiros estão mais comprometidos, otimistas, e até preocupados, que a média global. Correndo junto com a Índia e o México, o Brasil apresenta elevados índices de consciência ambiental, superando países supostamente mais desenvolvidos, como França, Estados Unidos e Alemanha.

E se colocados diante da pergunta sobre qual a prioridade para o Brasil, crescer economicamente ou cuidar do ambiente, a nação verde-amarela não vacila e afirma em maioria que o ambiente é a grande prioridade do momento. O aquecimento global é outro tema recorrente, e as pesquisas mostram que os brasileiros também estão muito preocupados com o assunto.

O resumo da ópera é o seguinte: cada vez mais os brasileiros tomam conhecimento do seu papel enquanto agentes de conscientização e responsabilidade ambiental, optando decididamente pelos produtos de empresas comprometidas com o meio ambiente e a qualidade de vida da sociedade. Um quadro que promete melhorar ainda mais, conforme cada um de nós desperta para a urgência do agora.

Conscientizando e educando, preservando e economizando. É assim que vamos dando os passos na direção de um futuro melhor para todos nós.

MOGNO AFRICANO

Inuíba ou Sapucaiú (Lecythis lurida)

É uma árvore mais encontrada nesta região (leste de MG), porém rara em outras. Tem uma bonita floração rosa que varia muito quanto à época. Enquanto algumas florescem em Novembro, outras só de Janeiro a Fevereiro. No período anterior à floração perde todas as folhas, sendo que as flores aparecem com as novas folhas, como a Sapucaia.

Mulungu (Erythrina verna)

É uma árvore nativa muito bonita, com sua floração vermelho vivo. Existem várias espécies de Mulungu ou Eritrinas. Entre elas esta é a mais vistosa, de grande porte, comum nas matas desta região (leste de MG), e que apresenta floração totalmente destituída de folhas. A época da floração varia entre Agosto e Setembro, mas cada árvore não mantêm suas flores mais que uma ou duas semanas.

Sapucaia (Lecythis pisonis)

É uma das mais belas árvores nativas. Além de seu grande porte, nesta ocasião aparecem as novas folhas, de cor rosa, junto com as flores arroxeadas. É muito comum nas matas de toda a região da Floresta Atlântica, destacando-se entre as outras. Sua floração normalmente se inicia em Setembro, mas dependendo do ano pode atrasar até Novembro.

Pau Brasil (Caesalpinia echinata)

Árvore que deu o nome ao país, aqui nesta região (leste de MG) é difícil de florescer. Parece que esta espécie só floresce quando plantada em grupos de mais de uns cinco indivíduos. Sua bela floração ocorre entre Setembro e Outubro.